A Austrália é a primeira nação do mundo a proibir a venda de cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, fora das farmácias.
A partir de 1º de julho, os vapes só podem ser vendidos em cores e embalagens básicas, de acordo com a nova legislação. Eles não podem ser promovidos ou produzidos localmente.
As restrições essencialmente proíbem a produção, importação, distribuição ou venda de vapes em qualquer lugar que não sejam farmácias. Mesmo os dispositivos de vaporização sem nicotina estão sujeitos à proibição.
Os australianos não podem mais obter vapes sem receita médica e, mesmo assim, não conseguem comprar a maioria dos sabores preferidos pelos usuários mais jovens, como “chiclete”.
O governo australiano disse que os sabores de tabaco, mentol e menta serão os únicos disponíveis em produtos terapêuticos de vaporização, que estarão atrás do balcão e apresentarão embalagens simples, semelhantes às farmacêuticas, doses de nicotina rigorosamente regulamentadas e quantidades limitadas de dispensação.
Os farmacêuticos precisarão verificar a identidade da pessoa com um documento de identidade com foto e, mais importante, discutir com eles os efeitos negativos do vape para a saúde.
Para interromper a venda de vapes no mercado negro, a Austrália pretende criar um novo cargo governamental conhecido como Comissário de Tabaco Ilícito e Cigarros Eletrônicos.
Após três anos, o país avaliará a eficácia das novas leis.
O Sindicato dos Farmacêuticos da Austrália ainda não tinha regras para a administração de medicamentos não controlados que não têm benefícios medicinais comprovados, portanto, parecia que o sindicato estava insatisfeito com as novas leis.
Uma pesquisa realizada no ano passado revelou que aproximadamente 25% dos australianos de 18 a 24 anos tinham usado cigarros eletrônicos pelo menos uma vez.
Segundo o governo, os novos regulamentos visam proteger os jovens australianos e o público em geral dos efeitos negativos do vape por prazer.
Vapear por prazer é uma desgraça. Representa uma ameaça à saúde pública, especialmente para crianças e jovens, de acordo com o Sr. Butler.
A indústria do tabaco tem realmente usado um produto que foi comercializado como um item terapêutico que ajudaria os fumantes experientes a finalmente abandonar o hábito para atrair uma nova geração de viciados em nicotina.